segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Funcionamento dos Potenciômetros de Guitarra.

Tipos de  potenciômetros utilizados na Guitarra:

Logarítmico: Normalmente utilizado como Volume, tem a letra A como símbolo. É o potenciômetro que fecha praticamente todo o som logo no começo do curso. Percebe-se que o som já está quase todo fechado entre o (9) e o (7). Do (7) em diante praticamente não se percebe diferença ao girar.


Linear: Normalmente utilizado como Tone, tem a letra B como símbolo. É o potenciômetro que fecha o som mais lentamente. Quando você gira até metade do seu curso (5), ele fecha metade do som.

Ambos potenciômetros, não interferem em nada o timbre do instrumento, interferem apenas na graduação da abertura e fechamento do som.

250k - Encontrado normalmente em guitarras com captadores singles. O som tende a ficar mais grave.

500k  - Encontrado normalmente em guitarras com captadores humbuckers. O som tende a ficar mais agudo.

1M - Encontrado em algumas guitarras vintages e nos noiseless. O som tende a ficar mais agudo.

Quanto maior o valor do potenciômetro, maior a fidelidade do som, quanto menor o valor, menos agudo sai do instrumento, logo utiliza-se potenciômetros de menor valor para deixar menos agudo o som.

Push Pull: É o potenciômetro que serve também como chave. Normalmente é uma chave dpdt on on, que serve para desativar uma das bobinas de um humbucker, entre outras funções.

Canhoto Logarítmico: É um potenciômetro logarítmico utilizado nos instrumentos de canhoto, já que o log normal instalado em uma guitarra canhota, ao invés de fechar o volume rapidamente entre o 9 e o 7, fecharia rapidamente entre o 3 e o 1, o que fica invertido. Inverter os fios ao soldar o pot não resolve o problema.

Não existe uma regra para a escolha dos potenciômetros logo que todos vão funcionar, deve-se então levar em conta as características do instrumento e o gosto do músico na hora de escolher.

O que normalmente vem de fábrica nos instrumentos e é acolhido como correto são as seguintes configurações:

Stratocaster de 3 singles: Log de 250 k nos três pots ou Log de 250 k no volume e Lineares de 250 k nos tones.

Les Paul, SG: Log de 500 K em todos ou Log de 500 k no volume e Lineares de 500 k nos tones.

Altura da rosca:

Curtos: Tem a rosca de aproximadamente 6mm de altura e servem para instalar somente em escudos.

Médios: Tem a rosca com altura de aproximadamente 1 cm e servem na maioria dos instrumentos onde instala-se na madeira. Pode-se utilizar em escudos também colocando-se mais arroelas para aumentar a altura, ou deixando-os um pouco mais altos mesmo.

Longos: Tem a rosca com 1,8 cm de altura aproximadamente e servem em guitarras modelo Les Paul, que necessitam de uma haste maior para atravessar o corpo. Muitas Les Pauls que não são da Gibson e alguns modelos da Gibson não necessitam de tanta altura.

Referente a qualidade dos potenciômetros: O que difere na qualidade de um potenciômetro é a qualidade sonora e a durabilidade, logo os pots de melhor qualidade soam melhor, valorizando o som do instrumento e evitam gastos freqüentes com a compra de pots novos e com a mão de obra do técnico que irá trocá-los.

Existe muito mais conhecimento sobre potenciômetros além do que foi escrito aqui, este guia serve apenas para quem quer ter uma noção básica para poder escolher os potenciômetros do seu instrumento.

A regra Básica é:

Capitador Single = 250k
Capitador Humbucker = 500k
Volume = Log
Tone = Linear

Escudo = Rosca curta
Madeira = Rosca média
Les Paul = Rosca Longa




Afinação em Drop D e Drop C

A afinação padrão é:

6ª - E
5ª - A
4ª - D
3ª - G
2ª - B
1ª - E

Drop D:

A ideia é apenas afinar a 6ª corda de E(Mi) para D(Ré) (um tom a baixo), o resto fica igual.
Fica assim:

6ª - D
5ª - A
4ª - D
3ª - G
2ª - B
1ª - E

Drop C:
Afine todas as cordas um tom abaixo.
Fica assim:

6ª - D
5ª - G
4ª - C
3ª - F
2ª - A
1ª - D

Então depois, deve- se afinar a 6ª corda um tom abaixo,para C(Dó).
Ficando assim:

6ª - C
5ª - G
4ª - C
3ª - F
2ª - A
1ª - D


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Madeiras que geralmente são usadas nas Guitarras.

ASH



 A madeira com a qual é construído um instrumento é responsável por grande parte das características sonoras, tais como o timbre e o sustain.


De forma bastante introdutória e superficial, veremos as principais características das madeiras mais utilizadas na fabricação de guitarras elétricas:

Mogno (Mahogany): Madeira macia, pesada, com o som "morno", repleto de freqüências baixas e médias. Este fator se choca de frente com outras características ideais para esta parte do instrumento, como: um ótimo sustain e um ataque macio com boa massa final.. Usada nas Gibson e PRS dentre outras. Existe também o excelente mogno brasileiro mas hoje, sua comercialização é muito restrita por questões ecológicas.
Almieiro (Alder): Madeira dura, densa,  de som cheio e encorpado, freqüências bem equilibradas. É a madeira clássica das Fender Stratocaster e Telecaster.
Freixo (Ash): Madeira dura, densa, pesada, porosa, de som estridente. É muito rica em agudos.  Se relaciona bem com sistemas elétricos, captadores, etc., porém, às vezes, sem boa resposta de graves. Foi usada nas primeiras stratos e nas teles. Atualmente é usado nos modelos mais caros da Fender.
Bordo (Maple): Madeira muito densa e dura. Ideal para suportar a tensão das cordas. Por isso é muito utilizada como braço para os instrumentos. É também utilizada como "Cobertura" no corpo dos instrumentos mais caros de mogno (como nas Gibson Standart e Custom, bem como nas PRS), pois além de ser bonita, acrescenta frequências mais altas à sonoridade obscura do mogno. É muito pesada para servir de corpo, mas existem guitarras com corpo de maple. Utilizada como braço ou "Top" nas guitarras de praticamente todos os que tocam blues.
Ébano (Ebony): É muito densa, escura, linda, muito brilho, e caríssima, quase extinta no mundo. É usada como escala das guitarras mais luxuosas. Não é comum ser utilizada por músicos de blues. É uma madeira mais utilizada em instrumentos luxuosos.
Jacarandá (Rosewood): madeira escura, densa, de cor marrom, do avermelhado ao quase preto. Sonoridade rica, grave cheio, boa "mordida" em altas frequências e médios aveludados. Madeira muito porosa, usada na escala de instrumentos. Muito cara e rara. A grande maioria das guitarras com escala escura são de rosewood. Também existe no Brasil mas com comercialização restrita.
-Stiffer: Madeira proeminente da Europa, principalmente da Alemanha. Por esse motivo é muito comum em instrumentos europeus. Ela possui uma típica cor clara, um som limpo e com certo brilho. Combina muito bem com a utilização de cordas de aço, por este motivo é muito usada também em violões elétricos. Colocada em
outras partes do instrumento ou em outros instrumentos, dá ao mesmo, um timbre bem característico, próprio da madeira de guitarra, tornado-a bem reconhecível.
 Pau-brasil: Madeira leve e muito resistente a variações climáticas. Tem boa resposta no que diz respeito à intensidade (volume), pelo fato de possuir um sustain constante, ataque moderado com uma boa massa sonora final.
- Cedro: São utilizados por luthiers brasileiros para a construção de guitarras stratocaster e uma boa madeira levando em conta o som.
- Basswood: também usada para corpos, é encontrada frequentemente em guitarras chinesas .baratas mas também em modelos top de fabricantes como Ibanez, principalmente Superstrats.
- Nato: Madeira semelhante ao mogno, muito usada em modelos Les Paul de menor custo.

- Madeiras Brasileiras -

- Marupá: usada para corpos, tem a densidade semelhante a do Alder

- Marfim: usada para braços em substituição ao Maple

- Freijó: usada para corpos

- Cedro: usada para corpos e braços, assim como o Mogno

ALDER


Fonte: